sábado, 2 de fevereiro de 2013

V. Guimarães vs FC Porto - 3 pontos para no topo continuar

Hoje temos um jogo na cidade Berço, frente ao Vitória de Guimarães que tem vindo a fazer uma recuperação no campeonato e que por tal será sempre um adversário difícil  além do mais que se esforça imenso quando joga contra nós, portanto só podemos esperar dificuldades embora no nosso consciente saibamos que temos uma equipa muito mais forte no colectivo como nas individualidades. 


Vamos ter de entrar concentrados no jogo, a querer marcar sempre de forma a dar-nos tranquilidade para todo o jogo com o objectivo de conseguirmos dominar o jogo e marcar ao nosso gosto de forma a construir um resultado tranquilo que corresponda ás nossas ambições nesta Liga.

O nosso onze terá novamente baixas de Christian Atsu, e James Rodriguez como aconteceu nos jogos anteriores mas desta vez Defour não poderá ser opção devido a uma lesão que o retirará dos relvados pelo menos duas semanas, este que estava a ser um jogador muito importante devido à sua versatilidade. Como tal haverá um espaço lá na frente e penso que deveremos jogar com Alex Sandro subido no campo. 

Posto isto não espero mais que uma vitória por parte da nossa equipa, porque esse é o nosso destino e não será frente ao Guimarães que poderemos vir a perder pontos neste segunda volta. Equipa concentrada, objetiva é isso que espero e assim será muito mais fácil atingir o resultado desejado.

Conferência de Imprensa de Vitor Pereira

Num campo tradicionalmente difícil, que Vitória espera e que resposta vai dar o FC Porto?
Sabemos que os jogos em Guimarães nunca são fáceis, pelo próprio contexto e ambiente. Sabemos que o Vitória está numa fase boa e respeitamos muito o trabalho do Rui Vitória, mas vamos atrás dos três pontos com tudo o que temos. Temos qualidade e ambição, estamos solidários e conscientes do que temos que fazer e focados nos objectivos.

Na luta pelo título, há duas filosofias de futebol em luta?
Cada um tem a sua ideia de jogo e temos de o respeitar. Eu gosto mais de um determinado tipo de jogo e trabalhámos todos para a construir. Gosto de um jogo pressionante, de toque e posse, mas no interior das linhas adversárias, o que não é para qualquer equipa. É um trabalho que demora o seu tempo. Os jogadores acreditam e desfrutam, sentem prazer em ter a bola, dominar o jogo do adversário e fazer golos. É preciso ser pressionante e ter uma mentalidade agressiva. A equipa está bem e está como eu gosto.

A pressão de não poder falhar torna os jogos mais complicados?
Acho que é um bom desafio. Os jogadores neste nível vivem do desafio, gostam de ir ao limite e sentir essa pressão. Acredito que esta luta vai tornar o campeonato espectacular, com cada uma das equipas a responder à vez. Também acredito que num dia mau, menos inspirado, qualquer equipa tem hipótese de nos conquistar pontos e ao Benfica. Não acredito num campeonato "limpo" até ao fim, porque há equipas com qualidade. Esta pressão é positiva, obriga-nos a estar sempre focados, com um nível de concentração alto, e queremos provar que somos melhores. Isso é o maior desafio que podemos ter na nossa vida profissional.

A diferença de golos pode ser decisiva para determinar o campeão?
Há tantos jogos ainda por fazer… O que quero dizer é que essa diferença é um objectivo e um dado adicional motivador. Não acredito muito que seja pela diferença de golos que se decida o campeonato, mas de qualquer maneira isso é um factor motivador para todos. Queremos marcar mais, sofrer menos e essa é uma disputa bonita.

Fala com um sorriso… Isso tem a ver com o futebol praticado pela equipa?
Neste momento, tem a ver com acreditar numa ideia de jogo e operacionalizá-la no âmbito de um trajecto difícil, fundamentalmente no ano passado. Esta época sinto tranquilidade, há uma ideia de jogo que está claramente a passar, jogadores a desfrutar e treinos de nível altíssimo, com uma competitividade enorme. O que me conforta não são os elogios e a crítica. Tenho orgulho numa ideia de jogo bem definida, que se começa a transformar em realidade. O ano passado foi necessário sobreviver no alto-mar, numa tempestade, e este ano navegamos em bom ritmo e sinto-me orgulhoso do que a equipa e o plantel têm produzido.

Os jogos com SC Braga e Sporting podem ser decisivos para apurar o campeão?
Na última conferência disse que o Braga estaria provavelmente afastado do título, mas quem tem de responder se está fora ou dentro dos objectivos são os treinadores de Braga e Sporting. Não me cabe a mim estar a dizer quais os objectivos do momento. Pode ser que sejam decisivos ou não; numa esquina, num percalço, podem perder-se pontos com equipas do fundo ou meio da tabela. Nos grandes jogos, os atletas estão extremamente motivados e focados e as equipas são tremendamente competitivas. Nos jogos mais pequenos temos de ter a atenção necessária e a mentalidade correcta, porque o contexto pode parecer facilitador, deixamos as coisas correrem e elas não acontecem. Tenho mais em linha de conta esses jogos do que as partidas com Braga e Sporting, em que a equipa sabe que tem de estar ao melhor nível, como terá de estar com o Vitória de Guimarães, que não é pêra doce em sua casa. Estamos preparados e a desfrutar desta competição, deste taco a taco. Vem aí um jogo da Liga dos Campeões e queremos andar para a frente. Se temos expectativas de continuar em prova temos de preparar esse jogo agora, dando respostas fortes e sinais evidentes de que estamos no top para defrontar um adversário difícil como o Málaga. Temos três jogos até lá e queremos apresentar níveis competitivos elevados para provarmos que estamos em condições de discutir uma eliminatória dessa importância.

A chegada de dois reforços e a perda de dois jogadores no Benfica deixa o FC Porto em vantagem?
Só posso falar pelo meu plantel. Passámos um momento em que estivemos, por circunstâncias várias, limitados em termos de opções. Agora temos opções e a equipa está a crescer em termos de qualidade de jogo. Com menos opções, fomos competentes, competitivos e não cedemos qualquer ponto ao adversário.

Nos treinos, o Liedson já se apresenta ao nível de que temos memória em Portugal?
O Liedson veio do Brasil e numa fase em que o campeonato brasileiro não estava a ser jogado. Vem de uma pré-época, aqui estamos em plena época e com um ritmo muito forte. Não esperava que, na sua primeira semana, conseguisse colocar toda a sua qualidade em evidência. É muito difícil entrar num plantel com treinos de intensidade altíssima. Ele precisa de estar bem e adquirir índices físicos e de entrosamento com os colegas. Os movimentos que lhe são solicitados são pedidos pela equipa e ele vai preparar-se para ser uma solução válida e de qualidade, disso não tenho dúvidas. Chegou na semana passada e nem eu nem ninguém pode esperar que esteja ao nível a que o vimos jogar quando saiu de Portugal. A pouco e pouco vai adquirir confiança e nível de jogo. Ele e o Izmaylov são duas mais-valias para o plantel.

Com as saídas de Rolando e Iturbe, o plantel está fechado?
Estou a trabalhar com um plantel claramente focado nos objectivos, que são ganhar o campeonato nacional e passar à próxima eliminatória da Champions. O plantel só está fechado quando o mercado também estiver, mas não espero perder nenhum dos jogadores que têm jogado regularmente. Porém, isso pode acontecer a qualquer treinador do mundo."

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